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A candidíase é uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, presente naturalmente no organismo de qualquer pessoa. 

Quando esse fungo se prolifera de forma desordenada, causa a infecção, que pode gerar sintomas como corrimento, coceira e sensação de ardência, entre outros.

Esse desequilíbrio ginecológico afeta cerca de 138 milhões de mulheres em todo o mundo e pode ser desencadeado por uma série de fatores, que vão desde uma alimentação inadequada até o uso de produtos de higiene íntima.

Na medicina moderna, costuma-se receitar remédios sintéticos, como clotrimazol, para reduzir os sintomas. Mas na Ginecologia Natural encontramos outros recursos para tratar a candidíase de forma natural e assim eliminar o problema de uma vez por todas.

Entre os recursos disponíveis, existe um que é bastante fácil de encontrar e até mesmo fazer em casa: o sabonete de barbatimão. Mas será que ele funciona? É o que veremos neste artigo. Continue a leitura!

O que é barbatimão?

Antes de mais nada, é importante sabermos o que é barbatimão e para quê ele serve.

O barbatimão (Stryphnodendron adstringens) é uma árvore que chega a 4 ou 5 metros de altura, característica dos biomas da Caatinga e do Cerrado brasileiros.

Muito usado na medicina tradicional, o barbatião é cicatrizante, antisséptico, anti-inflamatório, antimicrobiano e antioxidante. Por ser extremamente adstringente, ele elimina o excesso de líquido e muco no organismo. Por isso, o seu consumo interno, como chá, deve ser usado de forma controlada e sob orientação.

Mas o uso externo do barbatimão pode trazer muitos benefícios imediatos, como o alívio dos sintomas da candidíase. Além disso, ele é usado na cicatrização de feridas, problemas de pele, corrimentos vaginais, limpeza de infecções, entre outras situações.

Como usar o sabonete de barbatimão para candidíase?

Você pode encontrar o sabonete de barbatimão à venda em casas de produtos naturais ou lojas artesanais de produtos de higiene. Em Curitiba, você encontra um sabonete desses por cerca de R$ 5,00.

Uma combinação poderosa e que pode ser encontrada facilmente é o sabonete de barbatimão e aroeira,  uma planta fundamental para a saúde da mulher, segundo a Medicina Tradicional Andina. Outra opção é o sabonete de barbatimão, aroeira e melaleuca.

Você pode usar o sabonete de barbatimão nas partes íntimas sem problema algum, especialmente quando sentir aquele corrimento característico da candidíase. Ele vai ajudar a reduzir o excesso de muco e também eliminar os fungos localizados.

Ao usar o sabonete de barbatimão para fazer a higiene íntima, você está usando as propriedades adstringente, antisséptica, antibactericida, antifúngica, antimicrobiana e cicatrizante da planta.

Dessa forma, ele ajuda a reduzir o corrimento e conter a proliferação da Candida albicans localmente, o que contribui para o tratamento da candidíase.

De todo modo, caso sinta qualquer tipo de desconforto após o uso do sabonete de barbatimão para candidíase, basta trocar por outro produto, preferencialmente, natural.

Além do sabonete, você pode aproveitar as propriedades medicinais do barbatimão no tratamento da candidíase na forma de decocção ou tintura-mãe.

Na decocção, basta você colocar a casca de barbatimão para ferver por 5 a 10 minutos e depois usar a água para fazer um banho de assento. Você também pode comprar a tintura de barbatimão e adicionar algumas gotas à água morna para obter o mesmo efeito.

Mas é importante saber que, mesmo sendo um excelente remédio natural, o sabonete de barbatimão para candidíase usado localmente não vai acabar com a causa do problema. Portanto, se você não descobrir o que está causando esse desequilíbrio no seu organismo, pode ser que a candidíase volte.

Como acabar com a candidíase de uma vez por todas?

Para eliminar a candidíase de uma vez por todas, o primeiro passo é compreender o que faz com que esse desequilíbrio aconteça. Ou seja, o que faz com que a Candida albicans se prolifere sem controle no seu organismo. E cada sistema de medicina terá uma visão própria sobre isso.

Enquanto a medicina moderna olha para a proliferação fúngica como algo estritamente biológico, a Ginecologia Natural considera aspectos físicos, mentais e emocionais que podem afetar o nosso organismo e desencadear uma crise.

Já a Ginecologia Ayurveda, considera que a má digestão gera acúmulo de alimentos mal digeridos no organismo, o que chamamos de ama, e isso leva a um aumento de kapha dosha no corpo, o que resulta nos sintomas característicos da candidíase.

Dentro da perspectiva ayurvédica, então, o primeiro passo para eliminar a candidíase de uma vez por todas é ajustar a sua alimentação e fortalecer o seu poder digestivo.

Outro hábitos que podem contribuir para evitar o surgimento da candidíase são:

  • trocar produtos de higiene íntima sintéticos por produtos naturais;
  • trocar lingeries de tecido sintético por tecido de algodão;
  • não ficar o dia todo sentada, especialmente sobre superfícies que contribuam para abafar a região íntima;
  • sempre que possível, ficar sem calcinha, para arejar a sua região íntima;
  • reduzir a quantidade de açúcares e carboidratos na dieta. 

Como você viu, o sabonete de barbatimão é um recurso excelente para tratar os sintomas da candidíase. Mas se você não olhar para o que está causando o desequilíbrio, ele pode voltar. Por isso, é essencial que você conte com o auxílio de uma profissional de saúde para te acompanhar no tratamento.

Tanto a Ginecologia Natural quanto a Medicina Ayurveda possuem recursos bastante simples para tratar a candidíase e assim melhorar a sua qualidade de vida. Portanto, se você busca métodos naturais de cura, essas são ótimas opções.

E caso você precise de um acompanhamento terapêutico para tratar a candidíase, conte comigo!

Eve.

Évelim Wroblewski

Geminiana, comunicóloga, taróloga, terapeuta Ayurveda e da Ginecologia Natural. Possui Especialização em Striroga (Ginecologia Ayurveda) e Manas Vijñana (Psicologia Ayurveda). Cursou Formação em Medicina Tradicional e Herbolaria Andina, Formação em Parteria Ancestral Andina e Diplomatura em Medicina Tradicional e Cosmovisão Indoamericana.

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